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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Proinfo Integrado – Curso Educação Digital 2011


A Secretaria de Educação à Distância-SEED/MEC, instituiu o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo) e postula a integração e articulação de três componentes:
a. a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informática);
b. a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC);
c. a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais, soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola, etc.
Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) que congrega um conjunto de processos formativos, cujo objetivo central é a inserção de tecnologias da informação e comunicação (TIC) nas escolas públicas brasileiras.
Dentre eles, oferecemos o curso Introdução à Educação Digital (40h) em nosso município, em regime de cooperação e colaboração entre a Uniâo e o Estado, através do Pólo de Tecnologia Educacional (PTE) aos professores das redes estaduais e municipais. Este curso, já oferecido em anos anteriores e com vários professores capacitados, está acontecendo nesse ano de 2011, através de um saudável trabalho de equipe, entre o PTE e as orientadoras tecnológicas (OTS) de Porciúncula.
O curso Educação Digital 2011 em nosso município prevê 10 encontros presenciais (30 h) e 10 h à distância pelo ambiente eproinfo (plataforma de educação à distância criada pelo MEC) e teve início no dia 20/09/2011 e seu encerramento será no dia 29/11/2011.
Esses encontros acontecem parte no LIED do CE José de Lannes Dantas Brandão e parte no LIED do IE Eliana Duarte da Silva Breijão. Por essas e outras razões, pedimos aos professores interessados em utilizar o laboratório de informática de sua escola; o que deve acontecer sempre, pois para isso foram criados; que planejem suas aulas no laboratório e agendem com antecedência com as OTS de sua escola, pois não podemos garantir seu uso de outra forma. Mesmo que não esteja acontecendo cursos ligados ao PTE, outros professores podem ter feito essa reserva anterior.
Ressaltamos que o acesso e matrícula em qualquer de nossos cursos pode ser feito pelos professores interessados através do site http://www.cted.educacao.rj.gov.br , onde devem se cadastrar, guardando com cuidado sua senha e login. Fazendo o login no site com sua senha, clique no link MIRANTE e todos os cursos estarão à sua disposição, não só em nosso município, quanto em qualquer outro, pertencente ao nosso estado e que os ofereçam. Para todos os cursos são expedidos certificados pela Coordenação de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro.
Chegaremos ao final desse ano de 2011 com uma média de 200 matriculados em nossos cursos( entre professores e alunos). Venha você também, participar de nossas capacitações e teremos muito prazer em recebê-los.

Maria Lucia Muruci (Malu)
Professora Multiplicadora NTE RJ08 Itaperuna/ PTE Porciúncula

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escolas já despertaram para o desafio da inovação

         Dispersas pelo país, instituições começam a testar novas maneiras de ensinar e também novas formas de incentivar seus alunos a inventar

        Inovação é assunto de criança, sim. É o que pregam os especialistas, que alertam para a necessidade de o Brasil investir na educação básica para aumentar sua capacidade de competir no mercado internacional. "Essa é uma questão urgente. Não formamos engenheiros ou cientistas da noite para o dia. Essa formação leva mais de 15 anos porque começa na educação fundamental", diz o brasileiro Paulo Blikstein, engenheiro e professor da Universidade de Stanford.

Nathalia Goular

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao 
 
Algumas escolas espalhadas pelo Brasil apontam caminhos para incentivar a inovação dentro da sala de aula. Elas lideram projetos que tranformam a aplicação prática de conceitos abstratos das ciências exatas em ferramenta pedagógica.  "É preciso também enfatizar os projetos práticos", defende Eduardo Valadares, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro Física Mais Que Divertida. "Encontro gente criativa e talentosa nos cantos mais longínquos do Brasil. Mas elas são com frequência esmagadas pela sala de aula: é o Brasil disperdiçando talentos."
No Rio Grande do Sul, a Rede de Colégios Maristas apresenta desde o primeiro ano do ensino fundamental aulas de robótica, que permitem que os alunos associem criatividade e conceitos de matemática e física ao longo de toda a vida escolar. "Nossos projetos criam uma vitalidade diferente nos alunos. Os estudantes se mostram mais interessados e realmente se tornam protagonistas do processo de ensino-aprendizagem", conta Maurício Anony, coordenador de tecnologias da rede. A adesão foi tamanha que a disciplina se converteu em um campeonato anual de robótica, que neste ano deve receber mais de 500 alunos de diversos colégios da região. "É uma competição saudável, em prol do conhecimento e da inovação", diz Anony.
Do Rio de Janeiro vem outro exemplo. No Colégio Estadual José Bonifácio, em Petrópolis, o professor Guilherme Hartung tratou da dificuldade de seus alunos com a matemática e a obsessão deles por jogos de computador. "Eles se dedicam a um jogo com a poucas coisas na vida. Senti que essa paixão poderia estar a serviço da educação", afirma Hartung. Com a ajuda do professor, os estudantes aprenderam conceitos básicos de engenharia da computação. Atualmente, programam jogos educativos que envolvem conteúdos vistos em sala de aula.
A oficina proposta pelo professor é opcional e não vale nota. Mesmo assim, está lotada. E os participantes fazem até hora extra na sala de aula. "Precisamos encontrar no dia a dia dos alunos formas de trazê-los para a escola e para o conhecimento", diz o professor. A experiência da escola fluminense já ganhou três importantes prêmios na área da educação.
Na pequena cidade de Parnamirim, no interior do Rio Grande do Norte, o incentivo à inovação pretendia estimular os alunos a escrever melhor. Ao detectar a dificuldade dos estudantes para a redação, a professora Claudia Araujo, da Escola Estadual Presidente Roosevelt, criou uma disputa: eles deveriam inventar um produto ecologicamente correto e depois escrever acerca das próprias invenções. Um corpo de jurados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ajudou a eleger os campeões.
Da disputa, nasceram ventiladores, luminárias e outros dispositivos eletrônicos. O grupo de Leonardo Morais, do 3º ano do ensino médio, foi o vencedor do desafio com uma luminária alimentada por energia eólica. "O projeto empolgou e nos ajudou a colocar em prática conceitos que aprendemos durante a vida acadêmica. Eu e meus amigos já estamos pensando em criar mais produtos, mesmo sem nenhuma competição em vista", diz o estudante, que neste ano presta vestibular para o curso de design. "Quero continuar inventando coisas."
novação é assunto de criança, sim. É o que pregam os especialistas, que alertam para a necessidade de o Brasil investir na educação básica para aumentar sua capacidade de competir no mercado internacional. "Essa é uma questão urgente. Não formamos engenheiros ou cientistas da noite para o dia. Essa formação leva mais de 15 anos porque começa na educação fundamental", diz o brasileiro Paulo Blikstein, engenheiro e professor da Universidade de Stanford.
Algumas escolas espalhadas pelo Brasil apontam caminhos para incentivar a inovação dentro da sala de aula. Elas lideram projetos que tranformam a aplicação prática de conceitos abstratos das ciências exatas em ferramenta pedagógica.  "É preciso também enfatizar os projetos práticos", defende Eduardo Valadares, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro Física Mais Que Divertida. "Encontro gente criativa e talentosa nos cantos mais longínquos do Brasil. Mas elas são com frequência esmagadas pela sala de aula: é o Brasil disperdiçando talentos."
No Rio Grande do Sul, a Rede de Colégios Maristas apresenta desde o primeiro ano do ensino fundamental aulas de robótica, que permitem que os alunos associem criatividade e conceitos de matemática e física ao longo de toda a vida escolar. "Nossos projetos criam uma vitalidade diferente nos alunos. Os estudantes se mostram mais interessados e realmente se tornam protagonistas do processo de ensino-aprendizagem", conta Maurício Anony, coordenador de tecnologias da rede. A adesão foi tamanha que a disciplina se converteu em um campeonato anual de robótica, que neste ano deve receber mais de 500 alunos de diversos colégios da região. "É uma competição saudável, em prol do conhecimento e da inovação", diz Anony.
Do Rio de Janeiro vem outro exemplo. No Colégio Estadual José Bonifácio, em Petrópolis, o professor Guilherme Hartung tratou da dificuldade de seus alunos com a matemática e a obsessão deles por jogos de computador. "Eles se dedicam a um jogo com a poucas coisas na vida. Senti que essa paixão poderia estar a serviço da educação", afirma Hartung. Com a ajuda do professor, os estudantes aprenderam conceitos básicos de engenharia da computação. Atualmente, programam jogos educativos que envolvem conteúdos vistos em sala de aula.
A oficina proposta pelo professor é opcional e não vale nota. Mesmo assim, está lotada. E os participantes fazem até hora extra na sala de aula. "Precisamos encontrar no dia a dia dos alunos formas de trazê-los para a escola e para o conhecimento", diz o professor. A experiência da escola fluminense já ganhou três importantes prêmios na área da educação.
Na pequena cidade de Parnamirim, no interior do Rio Grande do Norte, o incentivo à inovação pretendia estimular os alunos a escrever melhor. Ao detectar a dificuldade dos estudantes para a redação, a professora Claudia Araujo, da Escola Estadual Presidente Roosevelt, criou uma disputa: eles deveriam inventar um produto ecologicamente correto e depois escrever acerca das próprias invenções. Um corpo de jurados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ajudou a eleger os campeões.
Da disputa, nasceram ventiladores, luminárias e outros dispositivos eletrônicos. O grupo de Leonardo Morais, do 3º ano do ensino médio, foi o vencedor do desafio com uma luminária alimentada por energia eólica. "O projeto empolgou e nos ajudou a colocar em prática conceitos que aprendemos durante a vida acadêmica. Eu e meus amigos já estamos pensando em criar mais produtos, mesmo sem nenhuma competição em vista", diz o estudante, que neste ano presta vestibular para o curso de design. "Quero continuar inventando coisas."

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aula de Matemática utilizando o Geogebra

Objetivos
- Explorar o software Geogebra.
- Testar conjecturas durante a resolução de problemas e validar a consistência das construções.

Conteúdo                                                 
- Geometria dinâmica.

Ano
8º.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Material necessário
Computadores com o Geogebra.

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
O software Geogebra possui um recurso para aumentar o tamanho da fonte do programa (basta acessar Menu principal > Opções > Tamanho da fonte), o que pode ser de grande valia para alunos com baixa visão. A versão 4.0 do programa também permite modificar as cores das figuras geométricas, o que amplia o contraste da tela para esses alunos. Além disso, o software permite salvar as construções geométricas no formato SVG, que pode ser usado por sistemas táteis como o IVEO, da ViewPlus. Esse sistema importa imagens em diferentes formatos e cria arquivos "táteis" que podem ser enviados para uma impressora braile. Caso a sua escola não tenha acesso a nenhum desses sistemas, vale antecipar as atividades para o aluno cego e preparar as figuras geométricas que serão trabalhadas em relevo. As atividades de construção de figuras podem ser feitas usando pedaços de barbante ou palitos de sorvete. Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas e conte com o apoio do AEE no contraturno.

Desenvolvimento
1ª etapa
Instale e explore o software para descobrir o que ele oferece. É importante conhecê-lo bem antes de apresentá-lo à turma. Providencie que os computadores usados pelos alunos também tenham a ferramenta.

2ª etapa
Divida os estudantes em duplas e apresente o Geogebra: uma ferramenta para trabalhar com geometria. Mostre as janelas geométrica (no canto direito) e algébrica (esquerdo) e suas principais possibilidades - construa elementos simples na janela geométrica, como um ponto ou um segmento, e explique que o que se vê na janela algébrica são os atributos dos objetos desenhados. Chame a atenção para as muitas possibilidades, como exibir os eixos de coordenadas na janela geométrica. Incentive a turma a usar o programa livremente.

3ª etapa
Peça que os alunos façam quadriláteros no computador e expliquem o processo. Eles podem ter criado quatro pontos e os ligado com segmentos de reta ou ter utilizado o botão "polígonos", entre outras possibilidades. Discuta as vantagens de cada opção.

4ª etapa
Solicite que os estudantes construam um triângulo com o botão "polígonos" e modifiquem-no diversas vezes, clicando em "mover". O objetivo é encaminhar a turma a perceber que é possível usar o dinamismo do programa para experimentar a validade de propriedades de certos objetos geométricos e que o Geogebra tem vantagens em relação ao papel. Por exemplo, explique que alterando os objetos na construção de um triângulo inicial, eles podem gerar uma infinidade de triângulos e verificar em todos a propriedade da soma dos ângulos internos. Nesta etapa, para facilitar a verificação de propriedades, introduza a utilização do campo "entrada", localizado na parte inferior da tela, para a criação de "campos calculados".

5ª etapa
Proponha que os alunos construam um triângulo isósceles utilizando um segmento dado inicialmente como a base. Peça que eles verifiquem se o triângulo construído é realmente isósceles ou se o segmento dado inicialmente foi alterado. A turma deve produzir vários tipos de solução que sempre garantam a congruência dos outros dois lados do triângulo. Apresente à turma tanto as soluções nas quais o triângulo permanece isósceles como aquelas em que esse fato não se verifica e discuta o conceito de construção rígida (que mantém invariantes as propriedades da figura que se pretende construir e que a definem, mesmo que os objetos iniciais dados para a construção sejam alterados. Enfatize que, se alguém construiu o triângulo isósceles corretamente, ninguém é capaz de desmontá-lo do ponto de vista de suas propriedades inerentes, alterando os dados iniciais da figura no software.

Avaliação
Peça que a turma construa um paralelogramo que tenha como vértices três pontos não colineares dados inicialmente. O desafio é fazer uma figura que seja um paralelogramo mesmo que a posição dos pontos iniciais seja alterada. Utilizando o paralelismo dos lados opostos que define a figura solicitada, entre outras soluções, muitos alunos podem recorrer à utilização do botão "reta paralela" para encontrar o quarto vértice do paralelogramo.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/ambientacao-geogebra-636086.shtml

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como preparar a escola para a Prova Brasil





Entre os próximos dias 7 e 18 de novembro, os alunos de 5º e 9º anos (ou da 4ª e 8ª séries) de todas as escolas públicas urbanas e rurais do país com mais de 20 estudantes por turma realizarão a Prova Brasil. Pensando em fazer com que a escola tenha um bom desempenho, há gestores que incentivam os professores a aplicar simulados e até mesmo a treinar as turmas para o teste por meio da repetição. Por melhor que seja a intenção, trata-se de um grande equívoco. "Esse exame tem por objetivo avaliar competências de Língua Portuguesa e Matemática que são construídas ao longo do tempo e se solidificam somente com um bom trabalho pedagógico - e não com exercícios mecânicos", alerta Jussara Hoffmann, autora de livros sobre avaliação e diretora da Editora Mediação, em Porto Alegre.

A preparação para o exame deve, portanto, ser de outra natureza: esclarecer todos os integrantes da comunidade escolar a respeito do que é a avaliação, garantir a organização interna para a realização da prova e saber como utilizar os resultados em benefício dos processos de ensino e aprendizagem (leia a reportagem 7 ações para aproveitar bem a Prova Brasil). Como lembra Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), "uma avaliação só faz sentido quando leva à reflexão e à transformação da prática pedagógica. Não basta ser uma mera constatação. Precisa ser uma provocação para a equipe pensar a respeito do que está dando certo e do que ainda pode melhorar a fim de assegurar de fato a aprendizagem de todos os alunos".
Também em novembro, parte das escolas brasileiras é selecionada para participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que oferece um resultado amostral das mesmas séries avaliadas pela Prova Brasil mais o 3º ano do Ensino Médio (leia sobre as diferenças dos exames no quadro abaixo). As notas dessas avaliações são usadas para compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), instrumento que o governo federal tem utilizado para definir políticas públicas destinadas à melhoria da Educação em nosso país.
Nesse sentido, também é preciso cautela para não cair na tentação de pautar o currículo escolar somente pela busca de um Ideb cada vez melhor. "Toda escola precisa ter um sistema próprio de avaliação, de acordo com as metas estabelecidas em seu projeto político-pedagógico (PPP). Exames internos e externos devem, portanto, ser usados de maneira complementar", diz Maria Amabile Mansutti, coordenadora técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Dessa forma, a equipe gestora contribui para criar uma cultura institucional que realmente vê a avaliação, qualquer que seja ela, não como uma forma de punir e responsabilizar um ou outro educador, mas como uma ferramenta formativa a serviço do aprimoramento das estratégias de trabalho.
Avaliações nacionais

Em 1990, o Saeb surgiu para levantar dados sobre a Educação nas regiões geográficas e nos estados brasileiros. Já em 2005, a Prova Brasil foi criada para oferecer dados mais específicos sobre os municípios e as escolas. A partir de 2007, os dois exames passaram a ser realizados em conjunto. Conheça os detalhes:
 Prova BrasilSaeb
A quem se destinaAlunos de 5º e 9º anos do Ensino FundamentalAlunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio
Escolas participantesUnidades públicas de áreas urbanas e ruraisUnidades públicas e privadas de áreas urbanas e rurais
AlcanceUniversal - todos os estudantes das séries indicadas fazem a provaAmostral - apenas uma parte dos alunos das séries avaliadas participa do exame
AplicaçãoUma parcela das escolas participantes compõe os resultados do SaebTodos fazem a Prova Brasil e, por meio de um recorte, chega-se aos números do Saeb

Confira os arquivos a seguir:

Exemplos de Prova Brasil




Orientações Pedagógicas






Saeb - Língua Portuguesa





Saeb - Matemática






terça-feira, 30 de agosto de 2011

Atenção Professor(a)!


                     
  Vamos Participar!

Curso: Possibilidades e usos do Google Docs

Orientador(a): LUIZ RONALDO PIRES ZANON 

Local: I.E. Eliana Duarte da Silva Breijão
 
Data: 14/09 e 21/09/2011   -    Horário: 14:00 h



Público Alvo: 
Professores de rede pública e pessoas da comunidade interessados em explorar os recursos do Google Docs como ferramenta pedagógica e administrativa. 



EMENTA

Este curso proporciona acompanhar as mudanças ocorridas no âmbito social e educacional, nos quais se torna cada vez mais necessária  a utilização de meios que auxiliem na organização de um novo modelo administrativo e pedagógico. O uso de ferramentas da Web 2.0, como as do Google Docs, pode potencializar  a pesquisa, a comunicação e a interação, proporcionando um uso mais eficiente da tecnologia.

Dinâmica  e Avaliação:

O conteúdo do curso será trabalhado diretamente no ambiente online, com seis horas presencias mais duas a distância.
Em se tratando de uma ferramenta que agrega o uso de vários recursos: editor de texto, editor de planilhas, editor de slides e de formulários, propõe-se uma visão abrangente das funcionalidades do Google Docs, explorando aquelas que forem atender melhor as necessidades do público alvo.
A avaliação se dará através da participação nas atividades no decorrer do curso.




Pré-requisitos:

1-Conhecimentos básicos em Informática.
2-Ter ou abrir uma conta no Gmail.
Objetivos:

1- Oportunizar o contato com aplicativos da Web 2.0 relacionando sua funcionalidade no  âmbito profissional e pessoal.

2- Proporcionar o aprimoramento do uso de ferramentas online através da utilização de planilhas, documentos e apresentações eletrônicas.

3- Favorecer a utilização dos recursos do Google Docs ainda não explorados.
Programa:

1-Visão geral do Google Docs.

2-Criação de documentos, planilhas e apresentações.

3-Pesquisa, organização e gerenciamento dos arquivos.

4-Download e upload de arquivos.

5-Compartilhamento de arquivos.

6-Publicação de documentos.


FONTE:http://www.cted.educacao.rj.gov.br/mirante/miranteac/ementa.asp?regcurso=543












segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dia Mundial de Combate ao Fumo: a conscientização precisa continuar





Você fuma? Se não fuma, provavelmente deve conhecer ou conviver com alguém que tem este hábito, não é verdade? Então, de alguma forma, você está exposto diariamente aos efeitos nocivos do tabaco. O assunto, apesar de ser delicado por envolver questões pessoais e comportamentais, deve ser discutido por se tratar também de uma importante questão de saúde pública. E nada mais oportuno do que falar sobre tabagismo durante a semana que se segue, em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Fumo (29 de agosto).

É fato que a dependência do cigarro é mais forte quanto mais cedo o hábito se inicia. Esse papo de “não vou me viciar, paro quando quiser”, na maioria das vezes, é pura enganação. Quando o adolescente percebe, já entrou no vício – e, posteriormente, pode até migrar para drogas mais fortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, reconhece o tabagismo como uma doença pediátrica. Por isso, há um apelo do comércio e das indústrias para que o jovem ache que “fumar é legal”.

Mas a “glamourização” do cigarro, que décadas atrás invadiu o cinema e os comerciais de TV, vem perdendo força com as campanhas de conscientização dos malefícios do vício. E quem reforça esta afirmativa é o psiquiatra Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD). Confira abaixo a entrevista que o Conexão Aluno fez com o especialista:


Conexão Aluno: Muitos já estão cansados de saber, mas é sempre bom lembrar: quais são os principais efeitos do tabaco no nosso organismo?

Carlos Salgado: O tabaco produz irritação de toda a árvore respiratória, produzindo bronquite e eventualmente câncer pulmonar. A irritação dos pulmões produz escarro e facilita pneumonias, especialmente em idosos. Tinge os dentes, reduz a nutrição das gengivas, irrita o revestimento da boca e produz câncer. Mas a principal consequência é a dependência da nicotina. Estima-se que 60% ou mais dos que fumam por seis semanas, sem parar, estarão fumando nos próximos 10 anos.


Conexão Aluno: Os riscos são os mesmos para os adultos que se tornam fumantes e aqueles que começam a fumar ainda jovens?

Carlos Salgado: Não. O tabaco é mais agressivo para os jovens, produzindo dependência facilmente e abrindo as portas para álcool, maconha e outras drogas que produzem dependência. Um menino ou menina que fuma aos 13 anos multiplica por quatro ou cinco vezes sua chance de usar drogas ilícitas na vida adulta.


Conexão Aluno: Você acha que a “glamourização” em torno do cigarro tem diminuído nos últimos anos?

Carlos Salgado: O número de usuários de cigarro no Brasil caiu de 40% para 24% em razão da simpatia da comunidade para com medidas restritivas, como proibição de fumar em locais fechados. Falta cumprir a lei e multar quem vende cigarros a menores. Ademais, a imagem doentia do tabaco vem crescendo, desbancando o glamour.


Conexão Aluno: Mesmo com a intensa campanha de restrição ao fumo e as informações a que temos acesso hoje, por que vários adolescentes continuam a experimentar e a se viciar no tabaco? Como alertá-los sobre os perigos do fumo?

Carlos Salgado: Falta a presença paterna para impedir. Cabe aos pais o modelo de cuidado com a saúde dos jovens. Crianças sem supervisão dos pais têm chance muito maior de uso. Não basta instruir, é preciso monitorar e não subestimar nenhum uso.


Conexão Aluno: Qual é o papel da escola e dos professores na prevenção ao tabagismo?

Carlos Salgado: Pais devem associar-se, e não “entregar” a educação dos filhos. Professores devem ser treinados para incluir em todas as disciplinas a educação para a Saúde, que inclui evitar o uso de tabaco.


Conexão Aluno: Que atividades podem ajudar a afastar crianças e jovens desta droga?

Carlos Salgado: Atividades acadêmicas e voluntárias junto a pacientes que tentam parar de fumar são interessantes. Quando alunos de escolas participam de pesquisas de uso de tabaco e suas consequências entre pais, professores e outros alunos, eles desenvolvem maior resistência ao convite a usar tabaco. No caso de adolescentes que já fumam, os pais devem monitorar o abandono, pois quem fuma tem muitas chances de estar dependente do cigarro dez anos depois.



Fumo passivo

Entenda por que é importante conscientizar as pessoas sobre os problemas do tabagismo, mesmo que você não fume:

- O fumo passivo é a terceira causa de morte no mundo;

- Cerca de sete pessoas morrem por dia no Brasil por causa do fumo passivo;

- Em média, custa aos cofres públicos do Estado do Rio R$ 52,6 milhões anuais em tratamentos do infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e câncer de pulmão relacionados ao tabaco;

- O fumo passivo aumenta em 30% a chance de o não fumante ter câncer de pulmão;

- Crianças expostas ao fumo passivo apresentam 50% mais chances de desenvolverem doenças respiratórias;

- Cerca de 200 mil trabalhadores morrem por ano no mundo por conta do fumo passivo;

- Pessoas fumando em ambientes fechados, como bares e boates, incentivam jovens a iniciar o consumo.

Fonte: http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/