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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Proinfo Integrado – Curso Educação Digital 2011


A Secretaria de Educação à Distância-SEED/MEC, instituiu o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo) e postula a integração e articulação de três componentes:
a. a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informática);
b. a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC);
c. a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais, soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola, etc.
Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) que congrega um conjunto de processos formativos, cujo objetivo central é a inserção de tecnologias da informação e comunicação (TIC) nas escolas públicas brasileiras.
Dentre eles, oferecemos o curso Introdução à Educação Digital (40h) em nosso município, em regime de cooperação e colaboração entre a Uniâo e o Estado, através do Pólo de Tecnologia Educacional (PTE) aos professores das redes estaduais e municipais. Este curso, já oferecido em anos anteriores e com vários professores capacitados, está acontecendo nesse ano de 2011, através de um saudável trabalho de equipe, entre o PTE e as orientadoras tecnológicas (OTS) de Porciúncula.
O curso Educação Digital 2011 em nosso município prevê 10 encontros presenciais (30 h) e 10 h à distância pelo ambiente eproinfo (plataforma de educação à distância criada pelo MEC) e teve início no dia 20/09/2011 e seu encerramento será no dia 29/11/2011.
Esses encontros acontecem parte no LIED do CE José de Lannes Dantas Brandão e parte no LIED do IE Eliana Duarte da Silva Breijão. Por essas e outras razões, pedimos aos professores interessados em utilizar o laboratório de informática de sua escola; o que deve acontecer sempre, pois para isso foram criados; que planejem suas aulas no laboratório e agendem com antecedência com as OTS de sua escola, pois não podemos garantir seu uso de outra forma. Mesmo que não esteja acontecendo cursos ligados ao PTE, outros professores podem ter feito essa reserva anterior.
Ressaltamos que o acesso e matrícula em qualquer de nossos cursos pode ser feito pelos professores interessados através do site http://www.cted.educacao.rj.gov.br , onde devem se cadastrar, guardando com cuidado sua senha e login. Fazendo o login no site com sua senha, clique no link MIRANTE e todos os cursos estarão à sua disposição, não só em nosso município, quanto em qualquer outro, pertencente ao nosso estado e que os ofereçam. Para todos os cursos são expedidos certificados pela Coordenação de Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro.
Chegaremos ao final desse ano de 2011 com uma média de 200 matriculados em nossos cursos( entre professores e alunos). Venha você também, participar de nossas capacitações e teremos muito prazer em recebê-los.

Maria Lucia Muruci (Malu)
Professora Multiplicadora NTE RJ08 Itaperuna/ PTE Porciúncula

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escolas já despertaram para o desafio da inovação

         Dispersas pelo país, instituições começam a testar novas maneiras de ensinar e também novas formas de incentivar seus alunos a inventar

        Inovação é assunto de criança, sim. É o que pregam os especialistas, que alertam para a necessidade de o Brasil investir na educação básica para aumentar sua capacidade de competir no mercado internacional. "Essa é uma questão urgente. Não formamos engenheiros ou cientistas da noite para o dia. Essa formação leva mais de 15 anos porque começa na educação fundamental", diz o brasileiro Paulo Blikstein, engenheiro e professor da Universidade de Stanford.

Nathalia Goular

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao 
 
Algumas escolas espalhadas pelo Brasil apontam caminhos para incentivar a inovação dentro da sala de aula. Elas lideram projetos que tranformam a aplicação prática de conceitos abstratos das ciências exatas em ferramenta pedagógica.  "É preciso também enfatizar os projetos práticos", defende Eduardo Valadares, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro Física Mais Que Divertida. "Encontro gente criativa e talentosa nos cantos mais longínquos do Brasil. Mas elas são com frequência esmagadas pela sala de aula: é o Brasil disperdiçando talentos."
No Rio Grande do Sul, a Rede de Colégios Maristas apresenta desde o primeiro ano do ensino fundamental aulas de robótica, que permitem que os alunos associem criatividade e conceitos de matemática e física ao longo de toda a vida escolar. "Nossos projetos criam uma vitalidade diferente nos alunos. Os estudantes se mostram mais interessados e realmente se tornam protagonistas do processo de ensino-aprendizagem", conta Maurício Anony, coordenador de tecnologias da rede. A adesão foi tamanha que a disciplina se converteu em um campeonato anual de robótica, que neste ano deve receber mais de 500 alunos de diversos colégios da região. "É uma competição saudável, em prol do conhecimento e da inovação", diz Anony.
Do Rio de Janeiro vem outro exemplo. No Colégio Estadual José Bonifácio, em Petrópolis, o professor Guilherme Hartung tratou da dificuldade de seus alunos com a matemática e a obsessão deles por jogos de computador. "Eles se dedicam a um jogo com a poucas coisas na vida. Senti que essa paixão poderia estar a serviço da educação", afirma Hartung. Com a ajuda do professor, os estudantes aprenderam conceitos básicos de engenharia da computação. Atualmente, programam jogos educativos que envolvem conteúdos vistos em sala de aula.
A oficina proposta pelo professor é opcional e não vale nota. Mesmo assim, está lotada. E os participantes fazem até hora extra na sala de aula. "Precisamos encontrar no dia a dia dos alunos formas de trazê-los para a escola e para o conhecimento", diz o professor. A experiência da escola fluminense já ganhou três importantes prêmios na área da educação.
Na pequena cidade de Parnamirim, no interior do Rio Grande do Norte, o incentivo à inovação pretendia estimular os alunos a escrever melhor. Ao detectar a dificuldade dos estudantes para a redação, a professora Claudia Araujo, da Escola Estadual Presidente Roosevelt, criou uma disputa: eles deveriam inventar um produto ecologicamente correto e depois escrever acerca das próprias invenções. Um corpo de jurados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ajudou a eleger os campeões.
Da disputa, nasceram ventiladores, luminárias e outros dispositivos eletrônicos. O grupo de Leonardo Morais, do 3º ano do ensino médio, foi o vencedor do desafio com uma luminária alimentada por energia eólica. "O projeto empolgou e nos ajudou a colocar em prática conceitos que aprendemos durante a vida acadêmica. Eu e meus amigos já estamos pensando em criar mais produtos, mesmo sem nenhuma competição em vista", diz o estudante, que neste ano presta vestibular para o curso de design. "Quero continuar inventando coisas."
novação é assunto de criança, sim. É o que pregam os especialistas, que alertam para a necessidade de o Brasil investir na educação básica para aumentar sua capacidade de competir no mercado internacional. "Essa é uma questão urgente. Não formamos engenheiros ou cientistas da noite para o dia. Essa formação leva mais de 15 anos porque começa na educação fundamental", diz o brasileiro Paulo Blikstein, engenheiro e professor da Universidade de Stanford.
Algumas escolas espalhadas pelo Brasil apontam caminhos para incentivar a inovação dentro da sala de aula. Elas lideram projetos que tranformam a aplicação prática de conceitos abstratos das ciências exatas em ferramenta pedagógica.  "É preciso também enfatizar os projetos práticos", defende Eduardo Valadares, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autor do livro Física Mais Que Divertida. "Encontro gente criativa e talentosa nos cantos mais longínquos do Brasil. Mas elas são com frequência esmagadas pela sala de aula: é o Brasil disperdiçando talentos."
No Rio Grande do Sul, a Rede de Colégios Maristas apresenta desde o primeiro ano do ensino fundamental aulas de robótica, que permitem que os alunos associem criatividade e conceitos de matemática e física ao longo de toda a vida escolar. "Nossos projetos criam uma vitalidade diferente nos alunos. Os estudantes se mostram mais interessados e realmente se tornam protagonistas do processo de ensino-aprendizagem", conta Maurício Anony, coordenador de tecnologias da rede. A adesão foi tamanha que a disciplina se converteu em um campeonato anual de robótica, que neste ano deve receber mais de 500 alunos de diversos colégios da região. "É uma competição saudável, em prol do conhecimento e da inovação", diz Anony.
Do Rio de Janeiro vem outro exemplo. No Colégio Estadual José Bonifácio, em Petrópolis, o professor Guilherme Hartung tratou da dificuldade de seus alunos com a matemática e a obsessão deles por jogos de computador. "Eles se dedicam a um jogo com a poucas coisas na vida. Senti que essa paixão poderia estar a serviço da educação", afirma Hartung. Com a ajuda do professor, os estudantes aprenderam conceitos básicos de engenharia da computação. Atualmente, programam jogos educativos que envolvem conteúdos vistos em sala de aula.
A oficina proposta pelo professor é opcional e não vale nota. Mesmo assim, está lotada. E os participantes fazem até hora extra na sala de aula. "Precisamos encontrar no dia a dia dos alunos formas de trazê-los para a escola e para o conhecimento", diz o professor. A experiência da escola fluminense já ganhou três importantes prêmios na área da educação.
Na pequena cidade de Parnamirim, no interior do Rio Grande do Norte, o incentivo à inovação pretendia estimular os alunos a escrever melhor. Ao detectar a dificuldade dos estudantes para a redação, a professora Claudia Araujo, da Escola Estadual Presidente Roosevelt, criou uma disputa: eles deveriam inventar um produto ecologicamente correto e depois escrever acerca das próprias invenções. Um corpo de jurados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte ajudou a eleger os campeões.
Da disputa, nasceram ventiladores, luminárias e outros dispositivos eletrônicos. O grupo de Leonardo Morais, do 3º ano do ensino médio, foi o vencedor do desafio com uma luminária alimentada por energia eólica. "O projeto empolgou e nos ajudou a colocar em prática conceitos que aprendemos durante a vida acadêmica. Eu e meus amigos já estamos pensando em criar mais produtos, mesmo sem nenhuma competição em vista", diz o estudante, que neste ano presta vestibular para o curso de design. "Quero continuar inventando coisas."

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aula de Matemática utilizando o Geogebra

Objetivos
- Explorar o software Geogebra.
- Testar conjecturas durante a resolução de problemas e validar a consistência das construções.

Conteúdo                                                 
- Geometria dinâmica.

Ano
8º.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Material necessário
Computadores com o Geogebra.

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
O software Geogebra possui um recurso para aumentar o tamanho da fonte do programa (basta acessar Menu principal > Opções > Tamanho da fonte), o que pode ser de grande valia para alunos com baixa visão. A versão 4.0 do programa também permite modificar as cores das figuras geométricas, o que amplia o contraste da tela para esses alunos. Além disso, o software permite salvar as construções geométricas no formato SVG, que pode ser usado por sistemas táteis como o IVEO, da ViewPlus. Esse sistema importa imagens em diferentes formatos e cria arquivos "táteis" que podem ser enviados para uma impressora braile. Caso a sua escola não tenha acesso a nenhum desses sistemas, vale antecipar as atividades para o aluno cego e preparar as figuras geométricas que serão trabalhadas em relevo. As atividades de construção de figuras podem ser feitas usando pedaços de barbante ou palitos de sorvete. Amplie o tempo de realização de cada uma das etapas e conte com o apoio do AEE no contraturno.

Desenvolvimento
1ª etapa
Instale e explore o software para descobrir o que ele oferece. É importante conhecê-lo bem antes de apresentá-lo à turma. Providencie que os computadores usados pelos alunos também tenham a ferramenta.

2ª etapa
Divida os estudantes em duplas e apresente o Geogebra: uma ferramenta para trabalhar com geometria. Mostre as janelas geométrica (no canto direito) e algébrica (esquerdo) e suas principais possibilidades - construa elementos simples na janela geométrica, como um ponto ou um segmento, e explique que o que se vê na janela algébrica são os atributos dos objetos desenhados. Chame a atenção para as muitas possibilidades, como exibir os eixos de coordenadas na janela geométrica. Incentive a turma a usar o programa livremente.

3ª etapa
Peça que os alunos façam quadriláteros no computador e expliquem o processo. Eles podem ter criado quatro pontos e os ligado com segmentos de reta ou ter utilizado o botão "polígonos", entre outras possibilidades. Discuta as vantagens de cada opção.

4ª etapa
Solicite que os estudantes construam um triângulo com o botão "polígonos" e modifiquem-no diversas vezes, clicando em "mover". O objetivo é encaminhar a turma a perceber que é possível usar o dinamismo do programa para experimentar a validade de propriedades de certos objetos geométricos e que o Geogebra tem vantagens em relação ao papel. Por exemplo, explique que alterando os objetos na construção de um triângulo inicial, eles podem gerar uma infinidade de triângulos e verificar em todos a propriedade da soma dos ângulos internos. Nesta etapa, para facilitar a verificação de propriedades, introduza a utilização do campo "entrada", localizado na parte inferior da tela, para a criação de "campos calculados".

5ª etapa
Proponha que os alunos construam um triângulo isósceles utilizando um segmento dado inicialmente como a base. Peça que eles verifiquem se o triângulo construído é realmente isósceles ou se o segmento dado inicialmente foi alterado. A turma deve produzir vários tipos de solução que sempre garantam a congruência dos outros dois lados do triângulo. Apresente à turma tanto as soluções nas quais o triângulo permanece isósceles como aquelas em que esse fato não se verifica e discuta o conceito de construção rígida (que mantém invariantes as propriedades da figura que se pretende construir e que a definem, mesmo que os objetos iniciais dados para a construção sejam alterados. Enfatize que, se alguém construiu o triângulo isósceles corretamente, ninguém é capaz de desmontá-lo do ponto de vista de suas propriedades inerentes, alterando os dados iniciais da figura no software.

Avaliação
Peça que a turma construa um paralelogramo que tenha como vértices três pontos não colineares dados inicialmente. O desafio é fazer uma figura que seja um paralelogramo mesmo que a posição dos pontos iniciais seja alterada. Utilizando o paralelismo dos lados opostos que define a figura solicitada, entre outras soluções, muitos alunos podem recorrer à utilização do botão "reta paralela" para encontrar o quarto vértice do paralelogramo.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/ambientacao-geogebra-636086.shtml

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como preparar a escola para a Prova Brasil





Entre os próximos dias 7 e 18 de novembro, os alunos de 5º e 9º anos (ou da 4ª e 8ª séries) de todas as escolas públicas urbanas e rurais do país com mais de 20 estudantes por turma realizarão a Prova Brasil. Pensando em fazer com que a escola tenha um bom desempenho, há gestores que incentivam os professores a aplicar simulados e até mesmo a treinar as turmas para o teste por meio da repetição. Por melhor que seja a intenção, trata-se de um grande equívoco. "Esse exame tem por objetivo avaliar competências de Língua Portuguesa e Matemática que são construídas ao longo do tempo e se solidificam somente com um bom trabalho pedagógico - e não com exercícios mecânicos", alerta Jussara Hoffmann, autora de livros sobre avaliação e diretora da Editora Mediação, em Porto Alegre.

A preparação para o exame deve, portanto, ser de outra natureza: esclarecer todos os integrantes da comunidade escolar a respeito do que é a avaliação, garantir a organização interna para a realização da prova e saber como utilizar os resultados em benefício dos processos de ensino e aprendizagem (leia a reportagem 7 ações para aproveitar bem a Prova Brasil). Como lembra Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), "uma avaliação só faz sentido quando leva à reflexão e à transformação da prática pedagógica. Não basta ser uma mera constatação. Precisa ser uma provocação para a equipe pensar a respeito do que está dando certo e do que ainda pode melhorar a fim de assegurar de fato a aprendizagem de todos os alunos".
Também em novembro, parte das escolas brasileiras é selecionada para participar do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que oferece um resultado amostral das mesmas séries avaliadas pela Prova Brasil mais o 3º ano do Ensino Médio (leia sobre as diferenças dos exames no quadro abaixo). As notas dessas avaliações são usadas para compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), instrumento que o governo federal tem utilizado para definir políticas públicas destinadas à melhoria da Educação em nosso país.
Nesse sentido, também é preciso cautela para não cair na tentação de pautar o currículo escolar somente pela busca de um Ideb cada vez melhor. "Toda escola precisa ter um sistema próprio de avaliação, de acordo com as metas estabelecidas em seu projeto político-pedagógico (PPP). Exames internos e externos devem, portanto, ser usados de maneira complementar", diz Maria Amabile Mansutti, coordenadora técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Dessa forma, a equipe gestora contribui para criar uma cultura institucional que realmente vê a avaliação, qualquer que seja ela, não como uma forma de punir e responsabilizar um ou outro educador, mas como uma ferramenta formativa a serviço do aprimoramento das estratégias de trabalho.
Avaliações nacionais

Em 1990, o Saeb surgiu para levantar dados sobre a Educação nas regiões geográficas e nos estados brasileiros. Já em 2005, a Prova Brasil foi criada para oferecer dados mais específicos sobre os municípios e as escolas. A partir de 2007, os dois exames passaram a ser realizados em conjunto. Conheça os detalhes:
 Prova BrasilSaeb
A quem se destinaAlunos de 5º e 9º anos do Ensino FundamentalAlunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio
Escolas participantesUnidades públicas de áreas urbanas e ruraisUnidades públicas e privadas de áreas urbanas e rurais
AlcanceUniversal - todos os estudantes das séries indicadas fazem a provaAmostral - apenas uma parte dos alunos das séries avaliadas participa do exame
AplicaçãoUma parcela das escolas participantes compõe os resultados do SaebTodos fazem a Prova Brasil e, por meio de um recorte, chega-se aos números do Saeb

Confira os arquivos a seguir:

Exemplos de Prova Brasil




Orientações Pedagógicas






Saeb - Língua Portuguesa





Saeb - Matemática






terça-feira, 30 de agosto de 2011

Atenção Professor(a)!


                     
  Vamos Participar!

Curso: Possibilidades e usos do Google Docs

Orientador(a): LUIZ RONALDO PIRES ZANON 

Local: I.E. Eliana Duarte da Silva Breijão
 
Data: 14/09 e 21/09/2011   -    Horário: 14:00 h



Público Alvo: 
Professores de rede pública e pessoas da comunidade interessados em explorar os recursos do Google Docs como ferramenta pedagógica e administrativa. 



EMENTA

Este curso proporciona acompanhar as mudanças ocorridas no âmbito social e educacional, nos quais se torna cada vez mais necessária  a utilização de meios que auxiliem na organização de um novo modelo administrativo e pedagógico. O uso de ferramentas da Web 2.0, como as do Google Docs, pode potencializar  a pesquisa, a comunicação e a interação, proporcionando um uso mais eficiente da tecnologia.

Dinâmica  e Avaliação:

O conteúdo do curso será trabalhado diretamente no ambiente online, com seis horas presencias mais duas a distância.
Em se tratando de uma ferramenta que agrega o uso de vários recursos: editor de texto, editor de planilhas, editor de slides e de formulários, propõe-se uma visão abrangente das funcionalidades do Google Docs, explorando aquelas que forem atender melhor as necessidades do público alvo.
A avaliação se dará através da participação nas atividades no decorrer do curso.




Pré-requisitos:

1-Conhecimentos básicos em Informática.
2-Ter ou abrir uma conta no Gmail.
Objetivos:

1- Oportunizar o contato com aplicativos da Web 2.0 relacionando sua funcionalidade no  âmbito profissional e pessoal.

2- Proporcionar o aprimoramento do uso de ferramentas online através da utilização de planilhas, documentos e apresentações eletrônicas.

3- Favorecer a utilização dos recursos do Google Docs ainda não explorados.
Programa:

1-Visão geral do Google Docs.

2-Criação de documentos, planilhas e apresentações.

3-Pesquisa, organização e gerenciamento dos arquivos.

4-Download e upload de arquivos.

5-Compartilhamento de arquivos.

6-Publicação de documentos.


FONTE:http://www.cted.educacao.rj.gov.br/mirante/miranteac/ementa.asp?regcurso=543












segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dia Mundial de Combate ao Fumo: a conscientização precisa continuar





Você fuma? Se não fuma, provavelmente deve conhecer ou conviver com alguém que tem este hábito, não é verdade? Então, de alguma forma, você está exposto diariamente aos efeitos nocivos do tabaco. O assunto, apesar de ser delicado por envolver questões pessoais e comportamentais, deve ser discutido por se tratar também de uma importante questão de saúde pública. E nada mais oportuno do que falar sobre tabagismo durante a semana que se segue, em que é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Fumo (29 de agosto).

É fato que a dependência do cigarro é mais forte quanto mais cedo o hábito se inicia. Esse papo de “não vou me viciar, paro quando quiser”, na maioria das vezes, é pura enganação. Quando o adolescente percebe, já entrou no vício – e, posteriormente, pode até migrar para drogas mais fortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS), inclusive, reconhece o tabagismo como uma doença pediátrica. Por isso, há um apelo do comércio e das indústrias para que o jovem ache que “fumar é legal”.

Mas a “glamourização” do cigarro, que décadas atrás invadiu o cinema e os comerciais de TV, vem perdendo força com as campanhas de conscientização dos malefícios do vício. E quem reforça esta afirmativa é o psiquiatra Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD). Confira abaixo a entrevista que o Conexão Aluno fez com o especialista:


Conexão Aluno: Muitos já estão cansados de saber, mas é sempre bom lembrar: quais são os principais efeitos do tabaco no nosso organismo?

Carlos Salgado: O tabaco produz irritação de toda a árvore respiratória, produzindo bronquite e eventualmente câncer pulmonar. A irritação dos pulmões produz escarro e facilita pneumonias, especialmente em idosos. Tinge os dentes, reduz a nutrição das gengivas, irrita o revestimento da boca e produz câncer. Mas a principal consequência é a dependência da nicotina. Estima-se que 60% ou mais dos que fumam por seis semanas, sem parar, estarão fumando nos próximos 10 anos.


Conexão Aluno: Os riscos são os mesmos para os adultos que se tornam fumantes e aqueles que começam a fumar ainda jovens?

Carlos Salgado: Não. O tabaco é mais agressivo para os jovens, produzindo dependência facilmente e abrindo as portas para álcool, maconha e outras drogas que produzem dependência. Um menino ou menina que fuma aos 13 anos multiplica por quatro ou cinco vezes sua chance de usar drogas ilícitas na vida adulta.


Conexão Aluno: Você acha que a “glamourização” em torno do cigarro tem diminuído nos últimos anos?

Carlos Salgado: O número de usuários de cigarro no Brasil caiu de 40% para 24% em razão da simpatia da comunidade para com medidas restritivas, como proibição de fumar em locais fechados. Falta cumprir a lei e multar quem vende cigarros a menores. Ademais, a imagem doentia do tabaco vem crescendo, desbancando o glamour.


Conexão Aluno: Mesmo com a intensa campanha de restrição ao fumo e as informações a que temos acesso hoje, por que vários adolescentes continuam a experimentar e a se viciar no tabaco? Como alertá-los sobre os perigos do fumo?

Carlos Salgado: Falta a presença paterna para impedir. Cabe aos pais o modelo de cuidado com a saúde dos jovens. Crianças sem supervisão dos pais têm chance muito maior de uso. Não basta instruir, é preciso monitorar e não subestimar nenhum uso.


Conexão Aluno: Qual é o papel da escola e dos professores na prevenção ao tabagismo?

Carlos Salgado: Pais devem associar-se, e não “entregar” a educação dos filhos. Professores devem ser treinados para incluir em todas as disciplinas a educação para a Saúde, que inclui evitar o uso de tabaco.


Conexão Aluno: Que atividades podem ajudar a afastar crianças e jovens desta droga?

Carlos Salgado: Atividades acadêmicas e voluntárias junto a pacientes que tentam parar de fumar são interessantes. Quando alunos de escolas participam de pesquisas de uso de tabaco e suas consequências entre pais, professores e outros alunos, eles desenvolvem maior resistência ao convite a usar tabaco. No caso de adolescentes que já fumam, os pais devem monitorar o abandono, pois quem fuma tem muitas chances de estar dependente do cigarro dez anos depois.



Fumo passivo

Entenda por que é importante conscientizar as pessoas sobre os problemas do tabagismo, mesmo que você não fume:

- O fumo passivo é a terceira causa de morte no mundo;

- Cerca de sete pessoas morrem por dia no Brasil por causa do fumo passivo;

- Em média, custa aos cofres públicos do Estado do Rio R$ 52,6 milhões anuais em tratamentos do infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e câncer de pulmão relacionados ao tabaco;

- O fumo passivo aumenta em 30% a chance de o não fumante ter câncer de pulmão;

- Crianças expostas ao fumo passivo apresentam 50% mais chances de desenvolverem doenças respiratórias;

- Cerca de 200 mil trabalhadores morrem por ano no mundo por conta do fumo passivo;

- Pessoas fumando em ambientes fechados, como bares e boates, incentivam jovens a iniciar o consumo.

Fonte: http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/
          

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A vida não é (só) uma festa




Se você só pensa em balada, namoro e esportes, corre o risco de entrar em um círculo vicioso que no fim das contas vai ferrar a sua vida. Dê uma olhada na ilustração abaixo:

Ter dificuldade nas matérias pode desmotivar qualquer aluno. Esforce-se e fuja dessa! 

Um pouco assustador, não? Quem entra nesse círculo vicioso muitas vezes tem dificuldade para encontrar uma saída. Mas a boa notícia que ela existe. Na verdade, existem duas saídas possíveis. A mais fácil é abandonar a escola. Mas essa certamente não é a melhor. Você pode tomar as rédeas da situação e interromper essa cadeia, equilibrando diversão e estudo. Veja o que pode estar afetando o seu desempenho na escola e, consequentemente, comprometendo o seu futuro:

Dia x noite, o duelo 
Quem não quer se acabar numa festa? Todo mundo, claro. Só não dá para perder aula porque saiu na noite anterior, ou não prestar atenção no professor por causa do sono.

O amor está no ar
Namorar é mesmo uma das melhores coisas da vida. Quem não gosta? Mas cuidado: muitas meninas abandonam a escola porque, ao transar sem tomar pílula e/ou usar camisinha, ficaram grávidas.

Droga pra quê? 
Todo mundo conhece alguma história triste envolvendo drogas. Para os estudos, ela é fatal. O reflexo no desempenho escolar é imediato. Fuja disso!

Quero ser boleiro
As aulas de Educação Física são as suas preferidas? Beleza. Praticar esportes é mesmo muito divertido. Mas nada de matar as aulas de Física e Biologia para jogar bola, hein?

MAS CALMA LÁ!
Ninguém está dizendo para você deixar de sair e não namorar nunca mais. Basta ter moderação. Conciliar estudos, festas, namoros, esportes e internet é possível.

Saiba como: 
- Não se deixe influenciar pela turma que não gosta de estudar; só você sabe o que é melhor para o seu futuro.

- Antes de deixar de estudar para fazer algo mais divertido, avalie as consequências desse ato.

- Concentre-se nos estudos durante a semana e deixe a diversão para o fim de semana.

- Se estiver com dificuldades de concentração, peça ajuda. Pais e professores estão aí para isso mesmo.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/vida-nao-so-festa-635745.shtml

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Colégio Geraldino Silva se destaca em todo o Estado do Rio de Janeiro!





Parabéns aos alunos e professores do C.E. Geraldino Silva pelo excelente desempenho alcançado no SAERJINHO (1º lugar em todo o Estado do Rio de Janeiro).

Vocês merecem aplausos!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

10 perguntas que os pais devem fazer aos professores

A participação dos pais na escola ajuda no desempenho escolar das crianças. Uma boa maneira de começar é falando com os mestres 


Pais educam, escolas ensinam: apregoa um velho provérbio. De fato, é um erro atribuir à escola a total responsabilidade pelo desempenho escolar das crianças. Pesquisas em todo mundo mostram que o envolvimento da família na vida escolar dos filhos é vital para o desenvolvimento deles. A parceria pais + professores é considerada tão importante que governos pelo mundo investem em medidas para incentivar a presença dos pais na rotina da escola. Em Nova York (Estados Unidos), onde  medidas fizeram com que a cidade fosse considerada um dos sistemas com trajetória de forte melhoria no mundo, segundo um relatório da consultoria Mckinsey, de 2008, existem políticas públicas específicas para estimular a participação dos pais.

Uma das principais iniciativas tomadas pela prefeitura foi a de criar a posição de coordenador de pais para cada uma das escolas públicas da cidade. Esse profissional trabalha como mediador entre a escola e a família: acolhe os pais, tira dúvidas e ajuda quem não pode participar de reuniões da Associação de Pais e Mestres. No Brasil, o MEC, secretárias estaduais e municipais começam a se engajar nessa luta para envolver a família. As escolas brasileiras mais bem colocadas no Ideb (índice de desenvolvimento da educação básica) também têm estratégias para atrair os pais para dentro da escola. "Isso faz a diferença entre uma boa escola e uma mediana", diz Eliana Aparecida Piccini Coelho, diretora da escola André Ruggeri, de Cajuru (SP), com nota 7,9 no indicador governamental.

A participação é importante, sim, e por isso o trabalho dos pais precisa estar em sintonia com a escola. E, nada melhor, do que uma conversa (ou várias) com o professor da criança para descobrir como ajudar. "A família tem de contar com a escola para cuidar dos filhos, mas essa responsabilidade deve ser compartilhada. Senão, vira um jogo de empurra-empurra e quem sofre é a criança" diz Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo.

Como começar a conversa com o professor? O contato pode ser informal, aproveitando as entradas e saídas da escola, ou por meio de um telefonema. "Os pais podem ligar para a escola e perguntar o melhor momento para falar com o professor. Mas a escola deve lembrar que a maioria dos pais trabalham e que, muitas vezes, alguns horários são proibitivos", diz a psicóloga e educadora Ana Inoue. É papel da escola propor momentos de contato entre pais e professores. Se a escola não fizer isso, a família pode exigir a abertura de um espaço para conversa.

Muitos pais, no entanto, podem sentir-se constrangidos em questionar os professores sobre a vida da criança na escola. O motivo, muitas vezes, é o desconhecimento. Demonstrar interesse pelo aprendizado do filho, independente do nível socioeconômico, é o primeiro passo para que ele melhore na escola. "Mesmo que não tenham estudos, os pais podem, sim, conversar com o professor", diz a pedagoga paulista Carmen Galuzzi. Para ajudá-lo na tarefa de iniciar o diálogo com o mestre de seu filho, consultamos especialistas e identificamos 10 perguntas que podem servir de ponto de partida.




Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Meu filho participa das aulas?
É importante saber se a criança tem feito as lições propostas em classe e participado das atividades. Independente da faixa etária, a participação indica o envolvimento do aluno. "O professor pode dizer se a criança demonstra curiosidade ou se é apática", explica Ana Inoue, coordenadora do Instituto Acaia, em São Paulo (SP). Professores de crianças maiores podem ser perguntados sobre o interesse que os jovens demonstram -- ou não -- nas aulas. "Participar ativamente, fazendo e respondendo perguntas, evidencia o potencial de aprendizagem do estudante", completa Ana.
 
2. Como meu filho se relaciona com colegas, professores e escola em geral?
Com a resposta a esta questão é possível avaliar se a criança está se socializando e respeitando as regras da escola. Muita agitação ou timidez podem ser indício de que algo vai mal. E o professor, que convive muito tempo com a criança, deve sinalizar esses comportamentos aos pais. "Crianças manifestam problemas disciplinares, que a família muitas vezes não percebe, na forma de dificuldades de adaptação na escola", diz psicólogo Jacques Akerman, de Belo Horizonte (MG). Muitos pais podem achar que a criança é tímida em casa e saber, pelo professor, que ela tem boa integração social na escola. O contrário também pode ocorrer. "A família pode achar que a criança se relaciona bem e descobrir que ela é tímida na escola" explica Luciana Fevorini. Outros aspectos são importantes: ela chora? Come direito na escola? "Os pais precisam ficar atentos também a esses detalhes", diz Luciana Fevorini.
 
3. Devo ajudar nas tarefas de casa?
Muitos pais ficam em dúvida entre corrigir o dever de casa ou não. O professor pode mostrar quais são as melhores posturas em relação à tarefa, quais atitudes devem ser evitadas. O ideal é combinar com ele, pois podem ocorrer divergências entre as instruções da escola e da família. "Muitos pais ficam preocupados em corrigir erros ortográficos, mas, muitas vezes, isso não importa tanto para o professor, que observa o conjunto e a evolução do aluno", diz Luciana Fevorini.
 
4. Como ajudar nas tarefas?
Algumas crianças, por força do hábito, só fazem o dever na companhia de um adulto. Nesse caso, os pais podem acompanhar a lição, claro, supervisionando a atividade e, assim, estimulando a autonomia. "A família não pode fazer a tarefa pela criança, jamais", ressalta Carmen Galuzzi. Quando os pais não têm condições de ajudar na lição -- e não importa se o motivo é a falta de tempo ou o desconhecimento --, não há motivo para vergonha. Devem pedir orientações mais claras à escola e até contarem seus problemas, dizendo com franqueza que nunca aprenderam determinados assuntos. Mesmo porque os métodos mudaram muito, a começar pela alfabetização, com a substituição das velhas cartilhas por sistemas considerados mais modernos. Outro motivo comum é a dificuldade de alguns pais com pesquisas pelo computador. Se não puder ajudar, o melhor é informar a escola. Seu filho só tem a ganhar com isso -- e você pode tentar aprender o que não teve oportunidade de estudar antes.
 
5. Como posso me integrar à escola?
O professor explicará se a escola tem associações de pais e como aderir a elas. Além disso, falará sobre outras formas de inclusão da família na escola -- muitas têm projetos no contraturno e no fim de semana que envolvem toda a comunidade. O programa Tempero de Mãe, desenvolvido na rede municipal de Sud Menucci, no interior paulista, é um exemplo: envolve mães na preparação da alimentação escolar e por tabela, no dia-a-dia da escola. As candidatas são selecionadas, contratadas e remuneradas pela Associação de Pais e Mestres (APM). Você também pode apoiar a abertura da escola do seu filho para a comunidade, organizar e participar de atividades extra-classe que acontecerem nas dependências da escola. "Se você é bom em música, por exemplo, ofereça ajuda" afirma Luciana Fevorini. A psicóloga alerta, porém, para a possibilidade de pais ocupados se sentirem discriminados e isso gerar conflitos com a escola. "A família pode ajudar, mas os professores não podem contar com isso".
 
6. Qual a rotina da escola em relação às tarefas?
Procure entender como funciona a lição de casa. A escola costuma passar muitos deveres? Qual a freqüência? A lição exige muito tempo de estudo? Conhecer a rotina da escola em relação aos deveres pode ajudá-lo a acompanhar a criança e lembrá-la de fazer tarefa todo dia. "O pai pode não saber como ajudar, mas pode perguntar à criança se ela fez ou não a lição", diz Ana Inoue. Segundo a psicóloga, providenciar um lugar para os estudos também é uma forma de estimular os pequenos: "Pode ser qualquer lugar da casa. Vale até a mesa da cozinha".
 
7. Como a escola organiza comemorações?
Comemorações são ótimas formas de integração entre pais e mestres. Aproveite para se aproximar do professor do seu filho. Procure saber como a escola celebra aniversários de alunos e se permite a organização de festas. Mas há de considerar o outro lado da moeda: verifique se datas comemorativas, como o dia do índio, por exemplo, não interferem na carga-horária -- muitas crianças perdem aulas importantes para organizar festas que nada acrescentam ao aprendizado. "Sou contra comemorações do tipo data pela data", diz Luciana Fevorini, do colégio Equipe. Ela explica que os eventos devem integrar o planejamento e o currículo da escola. "Os pais têm de entender os objetivos da atividade e tentar esclarecer eventuais dúvidas", completa. Por isso, nada de inibições: você pode e deve tirar dúvidas e questionar a importância de determinadas atividades. "Muitos colégios valorizam a formação da cidadania e a cultura, mas o que conta mesmo é a leitura e a escrita" explica Ana Inoue. Para esta psicóloga, os pais devem perguntar o que a escola pretende ensinar com tais atividades e quais os conteúdos prioritários.
 
8. Como a escola avaliará o avanço do meu filho?
Tradicionais ou não, as provas diagnosticam o progresso da criança. Por isso, é importante entender quais são os critérios de avaliação da escola (a nota vai resultar da aplicação de uma prova de trabalhos ou dos dois?) e como a média é composta. Também é importante saber os motivos da nota da criança. "Em resumo, os pais têm de entender o que seus filhos precisam saber para tirar nota 10", afirma a psicóloga Ana Inoue. O mesmo vale para notas baixas. Peça exemplos concretos e não hesite em tirar dúvidas. Muitos professores, sem perceber, usam jargões e palavras difíceis, o que dificulta o entendimento dos pais e os afasta da escola.
 
9. Como é a comunicação entre a família e a escola?
Saber a melhor forma de se comunicar com a escola e também como ela vai responder é fundamental. Assim, dá para entender como a escola se relaciona com os pais, com que freqüência organiza reuniões, como notifica problemas e até como procede em caso de acidentes. "A família precisa saber a quem recorrer e como agir diante de brigas do seu filho com colegas, dificuldades de entendimento da matéria, entre outros", diz a psicóloga Ana Inoue. A comunicação pode ser feita via agenda, bilhetes ou telefone. "Mesmo assim, os pais podem ligar para escola quando acharem necessário", diz Luciana.
 
10. Qual é a sua posição em relação a faltas?
 
 
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/perguntas-de-pais-para-professores-425042.shtml
Saber se o professor faltará e quando isso vai ocorrer facilita o planejamento dos pais, ensina a psicóloga Ana Inoue. Em todo Brasil, a falta de professores (ou absenteísmo) é um problema sério. No Estado de São Paulo, por exemplo, os professores faltaram ao trabalho 15% do ano letivo de 2007. No ano passado, uma lei limitou o número de faltas dos docentes paulistas, mas esse controle não acontece nas demais regiões do país. Por isso, é importante antecipar-se e perguntar sobre o número de ausências previstas e sobre a postura dele em relação a isso.